quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Bratislava

Partimos para a Eslováquia, mais precisamente Bratislava, de carro. 12 horas de viagem. Impossível essa jornada com uma criança confinada em sua cadeirinha. Impossível por quê? Já não fizemos 24 horas de voo, dividida em duas etapas, várias vezes a caminho do Brasil quando saíamos da China? Ah, sei lá... Diferente! E por ser diferente, fizemos uma pernoite numa das cidades da Alemanha.
Ah, Alemanha... Aquela auto-estrada me deixou com zumbido no ouvido. Os carros voam por ali. Lá não existe limite de velocidade, e sim sugestão. E desde quando as pessoas seguem sugestões? Carros a 180km/h! E lógico, como ficar atrás? O digníssimo marido, seguia a 160km/h, às vezes alcançava 170km/h numa ultrapassagem de um lerdo qualquer. Ainda bem que o carrinho não é um desses posantes da BMW ou Porsche. O mais impressionante disso tudo, é que eu também alcancei essa velocidade, quando foi a minha vez de reversar a direção. A gente não percebe essa velocidade, vertiginosa para um carro de passeio. O asfalto é impecável, a reta perde-se de vista e praticamente, todo mundo está correndo mesmo! Mas para falar a verdade, eu estava louca para acabar a travessia pela Alemanha. Queria mesmo eram os regulares 120km/h, sinto-me mais segura assim.
Uma coisa eu gostei de verdade. Os banheiros das paradas na estrada. Olha isso aí, deu até para assentar. hehehe
Bratislava fica a 45 minutos de carro de Viena. E lá foi a nossa parada para o jantar. Que delicioso Goulash! Acho que eu comeria esse prato umas 5 vezes por semana!
Primeiro dia de Eslováquia. Passear com quatro crianças a tira colo. Minha amiga e sua família foram conosco (maridos são colegas de trabalho). Ok. Duas mães para 4 crianças. Perfeitamente aceitável. As professoras não dão contam de seus alunos em suas excursões de um dia? Eles não obedecem? Não é tão simples assim, quando o papel é de mãe. Oh, meninada indiscisplinada! Acho que foi a viagem em que mais chamei a atenção da Sophia!

Pegamos um trenzinho e fomos conhecer a cidade. Tive uma sensação esquisita. Achei a cidade assim meio sem vida. O comércio é fraco, as lojas tem idade dos anos 50, a moda segue a mesma premissa. Construções antigas e fechadas, às vezes me pareciam abandonadas. Algumas pessoas locais e alguns outros poucos turistas (será que era por causa do feriado?). O trenzinho foi na principal construção da cidade - o castelo de Bratislava. Imponente o bichano.




Hora de almoço. Escolha às cegas. E que acertada! Fomos nos embrenhando num correrdorzinho, descemos umas escadas e chegamos num porão. Parede e teto de tijolos aparentes. Pedida: estrogonofe. Hummmmm..... Que delícia! Parecia mesmo que estávamos numa daquelas tavernas na Idade Média.
Precisávamos tirar a má impressão da cidade quase fantasma. O melhor lugar para isso? Shopping Mall, claro! Aí sim, vida! Está bem que achei os eslovacos meio carrancudos. Não vi nenhum sorriso simpático e nenhuma demonstração de alegria, nem mesmo na cara dos vendedores. Será que é porque tinhamos quatro crianças barulhentas e bagunceiras? Os coitados dos meninos não receberam nenhum agrado, em hora alguma!
Ouvi dizer que a Eslováquia é cheio de mulheres bonitas. Não vi nenhuma delas. E para não dizerem que o problema estava comigo, perguntei a minha amiga e ao meu marido. Eles também disseram que ainda estavam a procura de um belo exemplar feminino. O mesmo não posso dizer da ala masculina, esses aí estavam bem representados. kkkkkkk
Um lugar que deve ser bastante agradável no verão fica às margens do rio Danúbio, bem próximo ao shopping center. Alguns restaurantes com mesas ao ar livre de frente para o rio, alguns até com deck. Tomar um drink, com um solzinho gostoso, vendo as águas do Danúbio passarem...

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